Do todo não absoluto
uma tristeza absoluta
é sua falta
domingo, 23 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
Armadilha
A chuva cai
As folhas voam
Os pássaros se escondem
Dentro de meu mundo
entre quatro paredes
personalizadas e diferentes
com uma cortina
que com o vento se move
apenas ouço a vida lá fora
Há sinais de vida
cada vez mais distantes
Meus olhos pesam e querem fechar
Minhas mãos com dificuldade
movem a caneta sobre a folha
indiferente quando vazia
mas, personificada
com minhas letras, palavras e frases
inúteis,
porque também são vazias
A chuva para
Mas o chão é escorregadio
O medo me invade
e toma um território
onde antes havia esperança
Não bastam os pedidos
não basta a força que se imagine ter
não basta a luta de uma batalha já acabada
onde não há mortos, nem feridos
apenas ideais desfeitos
e a sufocante falta de ar
de querer agir e não conseguir
por estar presa
em minha própria armadilha
As folhas voam
Os pássaros se escondem
Dentro de meu mundo
entre quatro paredes
personalizadas e diferentes
com uma cortina
que com o vento se move
apenas ouço a vida lá fora
Há sinais de vida
cada vez mais distantes
Meus olhos pesam e querem fechar
Minhas mãos com dificuldade
movem a caneta sobre a folha
indiferente quando vazia
mas, personificada
com minhas letras, palavras e frases
inúteis,
porque também são vazias
A chuva para
Mas o chão é escorregadio
O medo me invade
e toma um território
onde antes havia esperança
Não bastam os pedidos
não basta a força que se imagine ter
não basta a luta de uma batalha já acabada
onde não há mortos, nem feridos
apenas ideais desfeitos
e a sufocante falta de ar
de querer agir e não conseguir
por estar presa
em minha própria armadilha
sábado, 23 de fevereiro de 2008
O Sol
A lua que brilha
Ilumina a escuridão da noite
Mas opaca a luz das estrelas
Que são as estrelas do céu
Quando a lua não brilha
No entanto,
Nem a lua e as estrelas tem em si
O poder pra poder
Brilhar e iluminar
Toda a vastidão do negro
O sol, no oculto desta ópera é quem opera
E faz transcender além de seus limites
Toda a plenitude de energia
Que faz todo o mundo brilhar!!!!
Ilumina a escuridão da noite
Mas opaca a luz das estrelas
Que são as estrelas do céu
Quando a lua não brilha
No entanto,
Nem a lua e as estrelas tem em si
O poder pra poder
Brilhar e iluminar
Toda a vastidão do negro
O sol, no oculto desta ópera é quem opera
E faz transcender além de seus limites
Toda a plenitude de energia
Que faz todo o mundo brilhar!!!!
Fernando de Noronha. |
sábado, 12 de janeiro de 2008
Pássaros Azuis
E o céu está azul
pelo sol iluminado
e pelo verde das folhas mesclado
Meu olhar
para o alto se dirige
em busca de pássaros azuis
que busco há tanto tempo
Há tanto tempo
que parece até
que o tempo não passou
e nada mudou
Há tanto tempo
que minutos somaram-se a semanas
horas transformaram-se em meses
e os anos se eternizaram em meu coração
Há tanto tempo
que o tempo que chega é triste
e já estou me acostumando
com o silêncio dos pássaros
que não cantam mais
em meu viver
pelo sol iluminado
e pelo verde das folhas mesclado
Meu olhar
para o alto se dirige
em busca de pássaros azuis
que busco há tanto tempo
Há tanto tempo
que parece até
que o tempo não passou
e nada mudou
Há tanto tempo
que minutos somaram-se a semanas
horas transformaram-se em meses
e os anos se eternizaram em meu coração
Há tanto tempo
que o tempo que chega é triste
e já estou me acostumando
com o silêncio dos pássaros
que não cantam mais
em meu viver
Fernando de Noronha |
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Vó
Em tua poltrona de ti me recordo
Ao teu lado enquanto tv assistias
em folhas e cadernos
desenhava e escrevia
minhas letras primeiras
os primeiros símbolos
O tempo passou e em tua poltrona não estás mais
Já não desenho e os símbolos complexos se tornaram
Já não posso te dizer que para o segundo ano passei
e nem mostrar as lições da vida
circunscritas tão dificilmente para o papel
Não pude te convidar para o momento de consagração
onde de aluna, professora me formei
E nem pude te dar um buquê, quando da comemoração
de graduada em nível superior me fiz
Mas sei que sempre esteve ao meu lado e sempre estará
Ao teu lado enquanto tv assistias
em folhas e cadernos
desenhava e escrevia
minhas letras primeiras
os primeiros símbolos
O tempo passou e em tua poltrona não estás mais
Já não desenho e os símbolos complexos se tornaram
Já não posso te dizer que para o segundo ano passei
e nem mostrar as lições da vida
circunscritas tão dificilmente para o papel
Não pude te convidar para o momento de consagração
onde de aluna, professora me formei
E nem pude te dar um buquê, quando da comemoração
de graduada em nível superior me fiz
Mas sei que sempre esteve ao meu lado e sempre estará
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Poesia
De uma lágrima nos olhos
nascerá um sorriso
e uma nova poesia
Meu olhar perceberá
e cantarei
Cantarei a esperança
renascendo em meu peito
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