A chuva cai
As folhas voam
Os pássaros se escondem
Dentro de meu mundo
entre quatro paredes
personalizadas e diferentes
com uma cortina
que com o vento se move
apenas ouço a vida lá fora
Há sinais de vida
cada vez mais distantes
Meus olhos pesam e querem fechar
Minhas mãos com dificuldade
movem a caneta sobre a folha
indiferente quando vazia
mas, personificada
com minhas letras, palavras e frases
inúteis,
porque também são vazias
A chuva para
Mas o chão é escorregadio
O medo me invade
e toma um território
onde antes havia esperança
Não bastam os pedidos
não basta a força que se imagine ter
não basta a luta de uma batalha já acabada
onde não há mortos, nem feridos
apenas ideais desfeitos
e a sufocante falta de ar
de querer agir e não conseguir
por estar presa
em minha própria armadilha
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2 comentários:
às vezes tb fico presa,invento mil armadilhas todo dia.
Vivinha, espero que vc se livre delas assim que percebê-las ou que nem caia (melhor ainda), né?
tô na torcida.
Bjão
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